terça-feira, 7 de agosto de 2012

Nada produz justiça mais rápido do que a VISIBILIDADE

Nada produz um comportamento adequado mais rápido do que exposição à luz do escrutínio público.




… Eu lhe digo que nada produz justiça mais rápido do que a visibilidade. 
Conheça a verdade, e ela o libertará. 
Se todos soubessem tudo sobre a situação financeira de todas as pessoas, haveria uma revolução em seu país e em seu planeta, como jamais foi vista. E depois dela haveria justiça, igualdade e honestidade, e o bem comum seria uma prioridade no tratamento dado aos assuntos humanos. … Agora a justiça, a igualdade, a honestidade ou o bem comum não são possíveis, porque é muito fácil esconder o dinheiro. Vocês de fato podem, fisicamente, recebê-lo e escondê-lo. Também há muitos modos pelos quais os contadores criativos podem fazer o dinheiro das empresas ser “escondido” ou “desaparecer”. 
Como o dinheiro pode ser escondido, não há como alguém saber exatamente quanto uma pessoa tem, ou o que está fazendo com ele. 
Isso gera muita desigualdade, para não falar de fraudes. … 
Pense nisso. Se vocês soubessem exatamente quanto dinheiro cada um tem e os ganhos reais de todas as suas indústrias e empresas, e de seus executivos –assim como cada pessoa e empresa está usando o dinheiro– não acha que isso mudaria as coisas? Pense nisso. De que modos você acha que elas mudariam? A verdade pura e simples é que as pessoas nunca tolerariam noventa por cento do que acontece no mundo se soubessem o que estava acontecendo. A sociedade jamais aceitaria a distribuição de renda extremamente desproporcional, muito menos os meios pelos quais é obtida, ou o modo como é acumulada, se esses fatos fossem conhecidos, específica e imediatamente, por todas as pessoas em todos os lugares. Nada produz um comportamento adequado mais rápido do que exposição à luz do escrutínio público. É por isso que as chamadas leis Sunshine ajudaram tanto a acabar com alguns tipos de atos de caráter duvidoso que ocorriam nos anos vinte, trinta, quarenta e cinqüenta nos bastidores de seus tribunais locais, conselhos diretores de escolas e no âmbito político – assim como no governo nacional. Agora é hora de levar um pouco de “luz” para o modo como vocês lidam com a compensação por bens e serviços em seu planeta. … 
Tudo seria lançado no sistema de Créditos e Débitos, lucros de investimentos, heranças, ganhos de apostas, salários e recompensas, gorjetas e gratificações, tudo. E nada seria obtido sem Créditos. Não haveria outro meio circulante negociável. E os registros de todos seriam abertos para todos. 
Tem sido dito, mostre-me a conta bancária de um homem e eu lhe mostrarei o homem. Esse sistema chega perto disso. As pessoas iriam, ou pelo menos poderiam, saber muito mais sobre você do que sabem agora. Mas vocês não só saberiam mais uns sobre os outros, como saberiam mais sobre tudo. Sobre o que as empresas estão pagando e gastando – e qual o custo para elas de um produto, assim como seu preço. (Pode imaginar o que as empresas fariam se tivessem de colocar dois números em todas as etiquetas de preço – o preço do produto e seu custo? Isso reduziria os preços, ou não? Aumentaria a competição e favoreceria os negócios lícitos? Você nem mesmo pode imaginar as conseqüências de algo assim.) Sob o novo Sistema de Compensação Mundial, SCM, a transferência de Débitos e Créditos seria imediata e totalmente visível. Isto é, todos poderiam examinar as contas de todas as pessoas ou organizações a qualquer tempo. Nada seria mantido em segredo, nada seria “confidencial” .
O SCM deduziria dez por cento por ano da renda daqueles que se dispusessem voluntariamente a fazer essa contribuição. Não haveria imposto de renda, preenchimento de formulários, cálculos de deduções ou “sonegação”! Como os registros seriam abertos, todos na sociedade poderiam ver quem estava ou não contribuindo com os dez por cento para o bem geral. Essa contribuição voluntária seria usada para apoiar todos os programas e serviços governamentais aprovados pelo povo por meio de votação. 
Todo o sistema seria muito simples e visível.

Por NEALE DONALD WALSCH

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