Qual é a melhor escolha?
Eis uma pergunta que foi feita por filósofos e teólogos desde o início dos tempos. Se você deseja realmente saber a resposta, já está a caminho da mestria. Porque ainda é verdade que a maioria das pessoas continua a se fazer outra pergunta. Não "qual é a melhor escolha?", mas "qual é a mais vantajosa?" ou "como posso perder menos?".
Quando se vive tendo um ponto de vista de controle de dano ou vantagem máxima, o verdadeiro benefício da vida é perdido. A oportunidade e a chance são perdidas. Porque uma vida assim é uma vida com medo — e essa vida conta uma mentira a seu respeito.
Porque você não é medo, é amor. Amor que não precisa de proteção, que não pode ser perdido. Contudo, nunca saberá disso experimentalmente se responder sempre à segunda pergunta e não à primeira. Porque somente uma pessoa que pensa que há algo a ganhar ou perder faz a segunda pergunta. E somente uma pessoa que vê a vida de um modo diferente, o Eu como um ser mais elevado que entende que o teste não é ganhar ou perder, mas apenas amar ou apaixonar-se — faz a primeira.
Quem faz a segunda pergunta diz: "Eu sou o meu corpo." Quem faz a primeira diz: "Eu sou a minha alma."
Sim, deixe que todos que têm ouvidos ouçam. Porque Eu lhe digo que em todos os relacionamentos humanos, no momento crítico há apenas uma pergunta:
O que o amor faria agora?
Nenhuma outra pergunta é significativa ou tem importância para a sua alma.
Agora chegamos a um ponto bastante delicado de interpretação, porque esse princípio de ação patrocinada pelo amor tem sido muito mal compreendido — e é isso que tem levado aos ressentimentos e rancores da vida — que, por sua vez, fizeram tantos se desviarem do caminho.
Durante séculos vocês aprenderam que a ação patrocinada pelo amor surge da escolha de ser, fazer e ter o que é melhor para a outra pessoa.
Contudo, Eu lhe digo que a melhor escolha é aquela que é melhor para você.
Como ocorre com todas as verdades espirituais profundas, essa afirmação está sujeita a ser mal interpretada. O mistério é em parte esclarecido no momento em que você decide qual é o maior "bem" que pode fazer a si mesmo. E quando a melhor escolha é feita, o mistério desaparece, o círculo se completa e o maior bem para si mesmo torna-se o maior bem para a outra pessoa.
Pode ser preciso muito tempo para entender essa verdade — e ainda mais para colocá-la em prática — porque ela está ligada a outra ainda maior: o que você faz por si mesmo, faz pela outra pessoa. O que faz por ela, faz por si mesmo.
Isso ocorre porque vocês são um só.
E porque...
Não há nada além de Você.
Todos os Mestres que pisaram em seu planeta ensinaram isso.
("Em verdade Eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, foi a Mim mesmo que o fizestes.") Contudo, para a maioria das pessoas isso continuou a ser apenas uma grande verdade esotérica, com pouca aplicação na prática. De fato, é a verdade "esotérica" mais aplicável na prática de todos os tempos.