É questão de tempo. O necessário para que o mundo entenda e ponha em prática que o único meio para ser feliz é o Amor.
Jesus não teve —e nem tem— a menor intenção de fundar uma igreja, tal como parecemos entendê-la.
A mensagem de Jesus deverá ser espalhada até aos confins da Terra, porém, isso não implica condicionar ou submeter essa mensagem à vontade do poder ou das leis humanas.
A mensagem de Jesus só necessita de corações sinceros que a transmitam; não de palácios ou falsas dignidades e púrpuras que a cubram.
"Que os homens se amem como Jesus nos ama."
Para isso não é preciso montar novas regras nem códigos nem chefias.
Poderíamos chegar a Deus sem passar pela igreja? Será que precisamos dessa igreja para entrarmos em nossos próprios corações?
Muito antes de existir a tribo de Levi, muito antes de o homem ser capaz de se erguer sobre si mesmo, o nosso Pai tinha semeado a beleza e a sabedoria na Terra. Quem está primeiro, portanto, Deus ou essa igreja?
Santo é o nosso Pai. Santos seremos todos nós no dia em que nos amarmos uns aos outros.
O Amor não precisa de templos ou de religiões. Um homem retira o bem ou o mal do seu próprio coração.
No dia em que os discípulos de Jesus dêem a saber a toda a humanidade que o Pai existe, a sua missão estará concluída.
O Pai não tem pressa. Sabe que acabará triunfando. O homem sofre de cegueira mas Jesus vem abrir-lhe os olhos. Outros seres descobriram já que vive mais quem vive no Amor.
Mas não procuremos aborrecer os nossos irmãos pela moleza ou pela pressa. Deixemos que cada espírito encontre o seu caminho. Ele próprio, no final, será seu juiz e defensor. No outro lado nos espera a surpresa...
Deus é tão liberal, que permite mesmo que nos enganemos. Ai daqueles que se arrogam o papel de salvadores, respondendo ao erro com o erro e à maldade com a maldade. Ai daqueles que monopolizem Deus!
Sentir Deus, isso é o bastante.
O Amor —quer dizer, o Pai— é Tudo.
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