Quando a ajuda é oferecida de um modo que cria dependência contínua, em vez de independência rápida.
Quando você permite que outra pessoa, em nome da compaixão, comece a fiar-se em você, em vez de em si mesma.
Isso não é compaixão, é compulsão. Você tem uma compulsão pelo poder. Porque esse tipo de ajuda realmente tira o poder. Essa distinção pode ser muito sutil aqui, e às vezes você nem mesmo sabe que o está tirando. Realmente acredita que está apenas fazendo o melhor para ajudar a outra pessoa... mas tenha o cuidado de não estar apenas tentando criar o seu próprio valor pessoal. Porque na medida em que você permite que as outras pessoas o tornem responsável por elas, terá permitido que elas o tornem poderoso. E isso, é claro, o faz sentir-se bem.
Contudo, esse tipo de ajuda é um afrodisíaco que seduz os fracos.
O objetivo é ajudar os fracos a se tornarem fortes, não deixar os fracos se tornarem mais fracos.
Esse é o problema com muitos programas de ajuda do governo, porque eles freqüentemente deixam os fracos mais fracos, em vez de mais fortes. Os programas de governo podem perpetuar-se. Seu objetivo pode ser tanto justificar sua existência como ajudar àqueles que devem ser ajudados.
Se houvesse um limite para toda a ajuda governamental, as pessoas seriam ajudadas quando realmente precisassem de ajuda, mas não se acostumariam com ela, substituindo-a pela confiança em si mesmas.
Os governos entendem que ajuda é poder. É por isso que oferecem o máximo de ajuda ao máximo de pessoas possível - porque tanto mais pessoas o governo ajuda, mais pessoas ajudam o governo.
Quem o governo apóia, apóia o governo.
Se isso não faz o mundo um lugar melhor... |
NÃO FAÇA ISSO. |
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