terça-feira, 13 de novembro de 2012

A única paz no mundo que é duradoura é a Paz Interior.

Se você tirar a maior felicidade de sua vida das experiências que só podem ser obtidas no Mundo Exterior - o mundo físico fora de você - nunca quererá renunciar a nada do que acumulou, como uma pessoa e uma nação, para ser feliz.

E enquanto aqueles que "não têm" acharem que a sua infelicidade está ligada à falta de bens materiais, também ficarão presos na armadilha. Sempre desejarão o que você tem e você sempre se recusará a partilhá-lo.

É por isso que Eu disse antes que há um modo de acabar realmente com a guerra — e toda a experiência de inquietação e falta de paz. Mas é uma solução espiritual.

Em última análise, todo problema geopolítico, como todo problema pessoal, tem origem em um problema espiritual.

Toda a vida é espiritual, e portanto todos os problemas da vida têm uma origem espiritual — e são resolvidos espiritualmente.

A causa das guerras em seu planeta é que alguém tem algo que alguém cobiça. Isso é o que leva alguém a fazer algo que alguém não quer que faça.

Todos os conflitos surgem do desejo inadequado.

A única paz no mundo que é duradoura é a Paz Interior.

Deixe cada pessoa encontrar a paz interior. Quando você a encontrar, descobrirá que é indispensável.

Isso significa que você simplesmente não precisa mais das coisas de seu mundo exterior. "Não precisar" é uma grande libertação. Em primeiro lugar, isso o livra do medo — de haver algo que você não terá; que você tem e perderá; e de que sem uma determinada coisa não será feliz.

Em segundo, "não precisar" o livra da raiva. A raiva é o medo manifestado. Quando você não tem nada a temer, não tem do que sentir raiva.

Você não sente raiva quando não consegue o que quer, porque seu ato de querer foi simplesmente uma preferência, não uma necessidade. Por isso não tem medo associado à possibilidade de não obtê-lo. E conseqüentemente, não tem raiva.

Você não sente raiva quando vê outras pessoas fazendo o que não quer que façam, porque não precisa de que elas façam ou não uma determinada coisa. Conseqüentemente, não tem raiva.

Você não sente raiva quando alguém é grosseiro, porque não precisa de que essa pessoa seja gentil. Não sente raiva quando alguém não o ama, porque não precisa de que essa pessoa o ame. Não sente raiva quando alguém é cruel ou tenta prejudicá-lo, porque não precisa de que essa pessoa se comporte de outro modo, e sabe que não pode ser prejudicado.

Você nem mesmo sente raiva se alguém tentar tirar a sua vida, porque não teme a morte.

Quando o medo é tirado de você, tudo o mais pode ser tirado e não sentirá raiva.

Você sabe em seu íntimo, intuitivamente, que tudo que criou pode ser recriado, ou — mais importante ainda — que isso não importa.

Quando você encontra a Paz Interior, nem a presença nem a ausência de uma pessoa, de um lugar ou de uma coisa, nem uma condição, uma circunstância ou uma situação pode ser o Criador de seu estado mental ou a causa de sua experiência de ser.

Isso não significa que você rejeita todas as coisas do corpo. Longe disso. Significa que você experimenta estar plenamente em seu corpo e os prazeres disso, como nunca experimentou antes.

Contudo, seu envolvimento com as coisas do corpo será voluntário, não obrigatório. Você experimentará fisicamente sensações porque escolhe experimentá-las, não porque é obrigado a fazê-lo para se sentir feliz ou justificar a tristeza.

Essa única e simples mudança, tentar encontrar a paz interior — poderia, se fosse feita por todas as pessoas, acabar com as guerras, com os conflitos e com as injustiças, e proporcionar ao mundo uma paz duradoura.

Não há nenhuma outra fórmula necessária, ou possível. A paz do mundo é uma coisa pessoal! O que é preciso não é de uma mudança de situação, mas de consciência.





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